terça-feira, 30 de março de 2010

Video do dia!!!

Hoje damos a conhecer um grupo, que pensamos ser desconhecido da maioria.

Ternana Soccer Crew.







PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Não nos apetece falar de bola!!!




PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Foto reportagem; Olhão!!!

Nas tascas com a Cristal

No meio de tanto vermelho... o belo emblema








O primeiro golo da tarde e a festa



De tenra idade aprende-se a viver Belenenses



A festa do segundo golo








E tava feito o 3º...




O troféu dos BB
PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

Cristal Afternoons em Olhão!!!


Cristal Afternoons por Olhão!!!

Em breve colocarei mais fotos deste grande dia!!!


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS!!!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Jogo à antiga!!!

Ontem foi dia de reviver o futebol à antiga, jogo ás 3 da tarde, num domingo, em Olhão, e com o Belenenses de volta ás vitórias.

Tudo começou bem cedo, perto das 7h30 já os BB estavam no Restelo prontos para esta deslocação até aos algarves, a malta foi chegando e pelas 8h30 lá nos fizemos a estrada.

A viagem decorreu de forma tranquila, muito animada e para passar o tempo o jogo da moeda para a bela da jola, este que escreve não pagou nada a ninguém, sempre por cima, sinal do viria mais tarde.

Chegamos a Olhão cedo, muito a tempo de irmos almoçar com uns camaradas algarvios que nos esperavam por lá, depois de uma busca por um tasco, acabamos por almoçar numa casa de tostas, e claro que grande almoçarada bem regada, e com o espírito sempre em alta.

Terminado o almoço rumamos a um rally tascas até chegarmos ao estádio, e sempre bem tratados pelos camaradas algarvios que nos levaram a um tasco, que no meio de tanto vermelho tinha um emblema do Belenenses(conto ter essa foto, logo que o paparazzo dos BB o entenda).

Perto da hora do inicio, lá fomos para o estádio apoiar o nosso Belenenses, fazer aquilo que melhor sabemos cantar 90 minutos.

O estádio esse, todos nós gostamos de estádios à antiga, mas pela senhora não gozem com o pessoal, como é possivel aquela bancada estar aberta ao publico e não ter água potavel, e nem um bar que servisse algo ás pessoas que ali se deslocaram, mas pronto isso são contas de outros rosários.

A 1ª parte foi sempre a bombar, com alguns intervalos pelo meio, pois aquele sol matava a malta..

Na 2ª parte o apoio foi muito intenso, e então a partir do 2-1 foi sempre a bombar até final.

No final da partida houve um BB que foi premiado com a camisola de jogo do Barge, aliás camisola essa que gerou muitas histórias na cabeça de uns quantos.

Saindo do estádio, lá estavam os nossos camaradas algarvios a espera, e com umas fresquinhas na mão, Cristal é do melhor.

Tempo de nos despedirmos dos nossos camaradas, entrar no bus e rumar até Lisboa.

No bus foi a puta da loucura, muita tourada, muita história, alguém insistia em querer fumar dentro do bus, o que gerou uma pronta equipa de bombeiros com o elemento a sair bem molhado desta refrega.

Até Lisboa a animação continuou, sempre com o camarada Boots na lide das confusões, ora era guerra de papéis(atenção, não sujar o autocarro), ora era o corpo de bombeiros que apagava o fogo ao Boots.

Resumindo, foi uma grande deslocação, um grande dia em o espirito de amizade e camaradagem esteve sempre presente, só faltou mesmo a C. para ter sido ainda mais perfeito.

Resta nos agradecer aos camaradas algarvios a hospitalidade, e endereçamos um forte abraço aos 2.

Esta vitória é dedicada à D. Fernanda, que por estar hospitalizada não pode acompanhar a nossa equipa.


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS!!!

sábado, 13 de março de 2010

Espirito, mentalidade, amor!!!

Amanhã pelas 8 horas da matina vamos nos fazer a estrada, rumo a Olhão.

Muitos perguntaram; mas o que vão estes gajos fazer??? Quase 600 kms para quê? O clube está condenado à descida e estes gajos vão fazer o quê?


Podemos falar do espírito de 84, de mentalidade ultra, de amor ao clube, enfim muitas são as "desculpas" que arranjamos para justificar tanta loucura.

O espírito de 84, altura em que uns jovens(que hoje são velhos e barrigudos,ahahah) com muito espírito de sacrifício criaram o grupo que todos nós amamos, grupo que foi cimentando o seu nome, e é hoje dos grupos mais antigos do mundo ultra, o espírito de 84 que nos foi sendo incutido à medida que entramos no grupo.

Podemos também falar de espirito de camaradagem, de não querermos deixar os nossos camaradas sozinhos nesta luta, nesta luta que deve ser de todos os furiosos, e o espirito de 84 engloba tudo isso, CAMARADAGEM, AMIZADE, ENTREAJUDA, e muita loucura.



Mentalidade Ultra, isto é dificil de explicar, só vivendo por dentro se pode ter uma noção do que isso quer dizer, mas cantar 90 minutos, mamar uns copos, nunca vender os valores do grupo seja qual for o preço que mais tarde venhamos a pagar(como hoje em dia pagamos, por não nos termos vendido), mas seguimos fortes e unidos, na mesma linha de pensamento de sempre, com os nosso valores, e isso não há dinheiro que pague, o saberes que pertences a um verdadeiro GRUPO ULTRA, que nunca deixa de estar presente no apoio ás suas equipas, seja em futebol ou andebol a Furia está sempre representada, como foi o caso da semana passada, em que enquanto uns estavam no futsal lá no fim do mundo, á mesma hora outros apoiavam o andebol.



Amor ao clube, amor aquela Cruz, amor à bandeira, o amor é o que justifica tudo, as desculpas da tanga no trabalho, as férias gastas atrás das nossas equipas, as doenças subitas ás 2ªs e ás 6ªs, o não ir sair á noite ou levar a mulher a um cinema, porque no fim de contas o que importa é o Belenenses.


E amanhã estaremos em Olhão, por amor ao clube, por amor á bandeira, com o ESPIRITO DE 84 E MUITA MENTALIDADE.

PORQUE SER DO BELENENSES NÃO É PARA QUEM QUER, É PARA QUEM PODE!!!

PORQUE NÃO SOMOS OVELHAS E NÃO SEGUIMOS OS REBANHOS DOS 3 DO COSTUME, PORQUE É MAIS DIFICIL SER BELENENSES, MAS AO MESMO TEMPO É MAIS SABOROSO, PORQUE SOMOS DIFERENTES!!!!


AVANTE RAPAZIADA, RUMO A OLHÃO!!!


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!!

História Belenenses; 1945/46 IIIIIII

A conquista de 1945/46 - 5ª parte

Mariano Amaro era o capitão e pelo seu valor se deduzia o grande valor do conjunto. Como médio direito era especialista em “cortar” o jogo dos adversários, “secando” muitas vedetas dos rivais.

Tornou-se um dos jogadores mais populares do Belenenses e de Portugal.
Francisco Gomes e Serafim completavam uma linha média de respeito. Lá na frente estariam Mário Coelho, Elói, Armando, Quaresma e Rafael. A propósito da forma como jogavam, Quaresma revelou mais tarde uma “gracinha” dos colegas de defesa: Costumavam dizer que, como trocávamos a bola durante tanto tempo lá à frente, eles até podiam fazer jogos mais descansados!. E ele mesmo, Quaresma, era uma das maiores referências.

O jogo não poderia ter começado da pior maneira para o Belenenses: o elvense Patalino inaugurou o marcador com pouco mais de um minuto decorrido. Pior ainda, até ao intervalo o Belenenses foi uma equipa completamente assomada pelos nervos, apática e desorientada. Pelas palavras de Artur Quaresma:
“O Patalino marcou e a maioria dos nossos jogadores tremeram. Ao intervalo, o moral estava de rastos. Alguns companheiros ficaram desorientados e até o grande Amaro, o capitão, foi-se abaixo. O Vasco e eu, que éramos mais descontraídos e frios, começámos a puxar por eles.”

Amaro, segundo contaram os colegas, chegou às lágrimas, desesperado e desorientado. E foram de facto Vasco e Quaresma, mas também José Pedro e Rafael, os que mais tentaram animar a equipa, mantendo viva a esperança.

Na segunda parte e com as notícias dos golos que asseguravam a vitória do Benfica (4-2) o Belenenses finalmente ressuscitou. Com Vasco a dar o “mote”, como relatou Artur Quaresma:

“O Vasco mostrou grande vontade de vencer e na segunda parte praticamente ganhou o jogo. Fez uma corrida diabólica pelo lado direito, deu-me a bola e fiz o golo. A equipa começou a animar e conseguiu o 2-1.”


Segundo certos registos o golo de Quaresma surgiu aos 66 minutos, enquanto o segundo golo, da autoria de Rafael – também “servido” por Vasco – teria sido aos 75 minutos. Outra versão fala do golo de Quaresma aos 75 minutos com o golo de Rafael “cinco minutos depois”. Neste caso enquadra-se perfeitamente nos famosos “15 minutos à Belenenses”. Mas independentemente dos minutos, foi um final de jogo “à Belenenses”.
Em ambos os golos, o ímpeto e a garra de Vasco. Por sinal um adepto adversário ainda o tentou agredir, partindo um chapéu-de-chuva nas suas costas, sem grande efeito (ou com o efeito contrário ao desejado!).

No final do jogo os jogadores azuis abraçaram-se no centro do campo, desfeitos em lágrimas. Amaro, o que mais tinha sofrido, foi o que mais exultou. Disse depois Feliciano:

“Quando terminou o encontro de Elvas estávamos todos arrasados, completamente exaustos, mas mesmo assim ainda tivemos ânimo para chorar de felicidade, como Madalenas inconsoláveis. Tinham sido os mais emocionantes 15 minutos à Belenenses...”


O regresso a Lisboa foi apoteótico. Os carros particulares que transportavam os jogadores logo ficaram retidos no Cais do Sodré. Como contou José Sério, então guarda-redes suplente:

“Os carros foram obrigados a parar e o trajecto até Belém foi lento, com muita gente nas ruas a agitar bandeiras.
Chegados a Belém foi a vez das obrigatórias três voltas à estátua do “padrinho” Afonso de Albuquerque (“nunca mais se viu uma festa tão bonita na Praça Afonso de Albuquerque”, diria Quaresma). A festa continuou depois na sede do Clube.

Balanço do Campeonato

Na tabela final as equipas ficaram assim ordenadas:

1º Belenenses, 38 pontos

2º Benfica, 37 pontos
3º Sporting, 32 pontos
4º Olhanense, 27 pontos
5º Atlético, 21 pontos
6º Porto, 20 pontos
7º Setúbal, 18 pontos
8º Guimarães, 18 pontos
9º SL Elvas, 17 pontos
10º Académica, 16 pontos
11º Boavista, 12 pontos
12º Oliveirense, 8 pontos

O Belenenses venceu 18 jogos, empatando 2 (1 empate em casa, 1 fora) e perdendo apenas outros 2 (ambos fora). Marcou um total de 74 golos, só sendo superado pelo Benfica (82). Só nas Salésias foram marcados 50 golos, tendo sido a equipa que mais golos marcou em casa. Em matéria de golos sofridos fomos “senhores” absolutos, com apenas 24.

Por fim, a lista dos marcadores dos golos azuis:
Andrade – 19
Quaresma – 14
Armando – 14
Rafael – 12
José Pedro – 6
Mário Coelho – 4
Feliciano – 2
Elói – 1
Martinho – 1
Dias (Guimarães, pb) – 1

Viva o Belenenses!

PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Video do dia!!!






Esta é dedicada aos pseudo dirigentes do nosso clube...


Mas como o que nos move é o amor ao BELENENSES, AVANTE RAPAZIADA, SIGA PA OLHÃO...


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Video do dia!!!

Ao vivo na nossa casa.... Que dia este...







Esta ultima tem uma histórinha, diz a C. que a bezana passou com esta musica....


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

Sempre presentes!!!


História Belenenses; 1945/46 IIIII

A épica jornada de Elvas

Tudo se conjurou então para um dramático Domingo de futebol. A 26 de Maio de 1946, em Elvas, o Belenenses deveria tentar vencer o Sport Lisboa e Elvas, sendo dada por quase certa a vitória do Benfica frente ao Atlético.

Sport Lisboa e Elvas que, como o nome indicava, era filial do próprio Benfica.

Consta aliás que os benfiquistas terão enviado um técnico seu para assegurar as melhores condições da equipa do SLE frente ao Belenenses.

Em vão, felizmente. Como curiosidade, na época seguinte o SLE, a braços com dificuldades financeiras, pediu auxílio à casa-mãe. Estes responderam que não tinham dinheiro para dar. Profundamente desiludidos com a atitude do Benfica os dirigentes do Sport Elvas decidiram proceder à ruptura com a casa-mãe e à fusão do seu clube com outro clube da cidade, curiosamente também bastante descontente com os “apoios” da sua casa-mãe: o Sporting Clube Elvense, filial do Sporting. Nasceu assim “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos, sem filiação! (onde viriam a passar muitos ex-Belenenses).

Pelo contrário o Clube de Futebol “Os Elvenses” era (e ainda é) desde Novembro de 1924 filial do Belenenses - a primeira do Clube! - filiação escolhida na altura por precisamente já existirem duas filiais de outros dois “grandes” de Lisboa. Parte dos elvenses também apoiaram assim o Belenenses naquele jogo. A nossa filial elvense é dos melhores exemplos da implantação que o Belenenses tinha por todo o país, fruto dos sucessos alcançados logo desde a fundação. E a esse jogo decisivo em Elvas acorreram também adeptos azuis das mais variadas partes.

Naquele tempo chegar à “raiana” Elvas desde Lisboa era ainda um desafio considerável, não existindo obviamente a auto-estrada através da qual se faz hoje a ligação em pouco mais de 2 horas. Já existia desde há bastante tempo ligação ferroviária via Entroncamento (como ainda é hoje) mas, avaliando pelos horários (e máquinas) actuais, essa viagem pode levar cerca de 6 horas e meia. Na altura seria mais, seguramente.

Quanto aos automóveis, eram na altura um bem só acessível a uma minoria, sendo que a considerável “expedição” azul distribuiu-se assim em muitas “boleias”. A própria equipa do Belenenses teve de ser deslocar em carros particulares, pois naquela altura o Clube ainda não dispunha de autocarro.

O percurso terá sido o da Estrada Nacional nº4, tendo passado por Vila Franca, daí até Pegões (ainda EN10), depois seguindo por Vendas Novas (amanhã teremos artigo a respeito!), Montemor-o-Novo, Arraiolos (ou Évora), Estremoz, Borba e, finalmente, Elvas. No total, cerca de 230 quilómetros de distância. Considerando que na época uma velocidade máxima de 100 Km/h era ainda uma relativa extravagância (daí a expressão “a 100 à hora”, hoje quase “passo de caracol” para muita gente), estaríamos a falar de quase 5 ou mais horas de viagem.

Voltando de novo ao nosso adversário, foi a primeira equipa alentejana a chegar ao Campeonato Nacional (precisamente o de 1945/46), um feito sensacional para a época. “Aguentou-se” no escalão principal até 1950 (já como Elvas CAD desde 1947), cabendo ao Lusitano de Évora retomar a presença do Alentejo alguns anos depois.

A estrela de então era um homem da terra (como a totalidade ou quase totalidade da equipa), o avançado-centro Patalino. Posteriormente a própria cidade de Elvas prestou grande homenagem a este jogador (que chegou a ser internacional por 3 vezes, mesmo sendo jogador do Elvas – facto que também perturba os que hoje só concebem uma Selecção a partir dos “três”), inaugurando um busto com a sua figura.

Nessa tarde o Belenenses alinhou com: Manuel Capela, Vasco de Oliveira, António Feliciano, Francisco Gomes, Serafim Neves, Mariano Amaro, Mário Coelho, António Elói da Silva, Armando Correia, Artur Quaresma e Rafael Correia. Augusto Silva, como já referimos, era o treinador. Oficial de marinha e figura de grande destaque nas glórias azuis dos anos 20 (foi companheiro de Pepe e também protagonista dos primeiros “quartos de hora” à Belenenses), imprimia aos treinos da equipa o rigor da preparação física militar, um dos principais motivos do sucesso. Mais tarde o guarda-redes Capela justificou mesmo que o posterior êxito “ficara a dever-se às duas duras sessões de treino semanais, «uma de ginástica e outra de bola», que todos os jogadores «faziam com sempre renovado prazer na emoção das Salésias», antes ou depois de mais um dia de trabalho” (A Bola). Augusto Silva que naquela altura - e até ao triunfo de Matateu – era ainda o jogador do Belenenses com mais internacionalizações (21)!
Capela (o Guarda-redes), Vasco e Feliciano (os defesas) eram então conhecidos como as “Torres de Belém”, quer pela sua estatura (deveras impressionante a de Capela) quer pela quase inexpugnável muralha defensiva que formavam em campo.

continua...


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Adivinhem quem é???


Olhem quem é ele, senão é o homem da chiclet.

Como não somos ingratos, aqui fica o agradecimento pelos 2 anos magnificos que este grande treinador nos proporcionou.


PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

BB 1984



Assim se vive Belenenses !!!

Já aqui tinhamos postado uma foto desta linda bébé, e não resisto a passado uns tempos colocar outra tirada no domingo...


Digam lá que não é uma bébé linda, mas não sai ao pai, só mesmo no gosto clubistico!!!

PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

BB 1984

Siga pa Olhão!!!



PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

Video do dia!!!











Avante rapaziada, rumo a Olhão...




PELA BANDEIRA, SEMPRE CÁ ESTAREMOS !!!

Diário do fim de semana !!!

Este foi um daqueles fins de semana mesmo à BB, ou seja loucura durante 48 horas.

No sábado pelas 5h30 da matina já o povo se reunia no largo do costume, pelas 6h30 deu-se a partida rumo a Mogadouro.

Ao que parece a viagem foi animada, e bem regada...

O jogo foi ganho com a garra do costume, com a malta a aguentar os insultos e provocações de quem nunca sai daquele buraco.

Quero sublinhar que mais uma vez, os BB estiveram presentes no apoio á sua modalidade de eleição, e sempre em ambientes daqueles, e não é por isso que deixamos de ir, medo é coisa que a malta não tem, e pelo Belenenses e por esta equipa vamos até ao fim do mundo.

Esta deslocação durou 24 horas, pois a malta chegou ao Restelo pelas 5h30 de Domingo.

No domingo a malta começou-se a reunir pelas 12h, e depois do belo franguinho e do tinto, rumamos à nossa segunda casa, para irmos apoiar as meninas do voléi.

E ai com o grupo todo reunido, foi tempo de puxar pelas meninas, ao que parece os arruaceiros afinal são uns gajos porreiros ó senhor Casaquinho, não era preciso ter pedido reforços.

No final e até ao jogo com a lagartada foi tempo de colocar a conversa em dia, e mamar umas jolas.

Este que vos escreve fez algo que nunca o tinha feito, não consegui assistir a 2ª parte, porque além de estar bem bezano, já não aguento ver tamanha humilhação, são umas atrás das outras, foi para isto que forçaram a permanência???? Para quê??? Para passarmos por humilhações todas as semanas????

Mas como o que nos move é o BELENENSES, no domingo ai vamos nós para terras algarvias.

P.S. Não posso deixar passar sem nota, o regresso de uma velha amiga, e que saudades já tinha desta amiga(da verdadeira amiga que sei que és), e dar os parabéns a ela e ao esposo por um futuro Belenenses.

Domingo siga pa Olhão !!!

BB 1984

sábado, 6 de março de 2010

MORTE AOS BIMBOS !!!!

MORTE AOS MOGADOURENSES OU LÁ COMO SE DIZ ESSA MERDA !!!!

JÁ VI QUE BATER EM MULHERES É HÁBITO NESSAS BANDAS DO NORTE, MAS SEUS FILHOS DA PUTA, COBARDES DE MERDA, TUDO SE PAGA NESTA VIDA....

História Belenenses; 1945/46 IIII


O Campeonato

O Campeonato de 1945/46 tinha uma dificuldade acrescida. Foi definitivamente abandonado o número de 10 equipas concorrentes (em vigor desde 1942/43, depois de serem 8, e após duas outras tentativas em 1939/40 e 1941/42 [neste caso com 12 equipas]), com o alargamento para 12 equipas. Para concretizar o alargamento, apenas havia descido o Salgueiros (último em 1944/45) e foram promovidos Sport Lisboa e Elvas (feito histórico da equipa alentejana), Boavista e Oliveirense.

Na primeira volta o Belenenses cedo “embalou” para o primeiro lugar, só conhecendo a derrota à 8º jornada, no terreno do Benfica (venceu este por 2-0). No campo do Sporting (do Lumiar), na primeira jornada, empatámos (1-1). Novo empate, já só na 7ª jornada, frente ao Atlético.
Pelo meio, algumas vitórias expressivas, como se pode constatar na lista completa dessa 1ª volta:

1ª jornada – Sporting (fora): E 1-1
2ª jornada – Académica (casa): V 7-0
3ª jornada – Boavista (casa): V 6-1
4ª jornada – Oliveirense (fora): V 0-1
5ª jornada – V. Guimarães (casa): V 5-1
6ª jornada – V. Setúbal (fora): V 1-4
7ª jornada – Atlético (casa): E 2-2
8ª jornada – Benfica (fora): D 2-0
9ª jornada – FC Porto (casa): V 3-2
10ª jornada – Olhanense (fora): D 2-0
11ª jornada – SL Elvas (casa): V 5-2


O Belenenses resistiu até meados de Fevereiro de 1946 à frente do campeonato, altura em que a derrota em Olhão permitiu a ultrapassagem por Benfica e Sporting. Note-se que a equipa do Olhanense era fortíssima – acabou em 4º lugar! – e aliás o nosso jogador campeão Gomes havia sido recrutado por lá, por exemplo.

Destaque ainda para o jogo com o Futebol Clube do Porto. Estando por duas vezes a perder, o Belenenses acabou por dar a volta e vencer por 3-2, com um “hat-trick” de um jovem avançado-centro que havia vindo dos juniores (com 18 anos!) e fazia a sua estreia precisamente nesse dia: Manuel Andrade. Era o elemento mais jovem da equipa, vindo a tornar-se no seu melhor marcador, com 19 golos!

Na segunda volta o Belenenses foi… simplesmente implacável. Somou apenas vitórias até à vitória final!

Começou logo por ultrapassar de novo o Sporting (salvo erro treinado pelo próprio Cândido de Oliveira, benfiquista confesso), ao vencer por 2-1 nas Salésias. De acordo com o jornal “A Bola”, conta-se que antes do início do jogo “dirigentes leoninos dirigiram-se ao centro do terreno enlameado para entregaram aos directores «azuis» uma cigarreira de prata que pertencera a Pepe e que não se soube como fora parar ao Sporting. Por causa dessa mais ou menos grotesca «cerimónia oficial» a partida começou com quinze minutos de atraso!”. Muito estranho mesmo! Pobre Pepe! Mas terá sido um talismã…

A primeira parte acabou sem golos. Depois adiantou-se o Sporting no marcador graças a um infeliz auto-golo de Serafim para a vantagem. Os Belenenses cerraram os dentes e não desistiram. Foi Andrade, o “miúdo”, a conseguir o empate. O golo da vitória foi obra de Rafael. O Sporting ficaria assim definitivamente arredado da “corrida” ao título.

Na 15ª jornada há a destacar a goleada infligida à Oliveirense nas Salésias, por 10-0! Este resultado ocupa ainda hoje o 6º lugar no “ranking” de goleadas conseguidas pelo Belenenses em provas oficiais nacionais. Nesta edição do campeonato, porém, o “record” foi para um autêntico massacre do Atlético às mão do Porto, por 11-0!

O jogo decisivo para que o Belenenses tomasse a dianteira decorreu na 19ª jornada, com a vitória por 1-0 frente ao Benfica. O jogo realizou-se nas Salésias, por imposição do Belenenses, face à vontade de alguns em deslocar o encontro para o Estádio Nacional, para garantir mais receitas.

Na jornada seguinte o Belenenses passou mais uma “prova de fogo”, derrotando o Porto no Porto por 0-1. Curiosamente enquanto decorria o Benfica-Boavista, em Lisboa, alguém resolveu lançar o boato que o Belenenses tinha empatado, conseguindo assim animar um encontro que já estava bem “morto” (o resultado já era 4-2 e assim ficou).

Aqui fica a lista completa de resultados, até à penúltima jornada:

12ª jornada – Sporting (casa): V 2-1
13ª jornada – Académica (fora): V 1-3
14ª jornada – Boavista (fora): V 1-4
15ª jornada – Oliveirense (casa): V 10-0
16ª jornada – V. Guimarães (fora): V 2-4
17ª jornada – V. Setúbal (casa): V 3-2
18ª jornada – Atlético (fora): V 2-4
19ª jornada – Benfica (casa): V 1-0
20ª jornada – FC Porto (fora): V 0-1
21ª jornada – Olhanense (casa): V 6-0


Vingada a derrota em Olhão por expressivos 6-0, o Belenenses ficou a uma vitória de distância do tão almejado título. Atrás espreitava o Benfica, com apenas menos um ponto e vantagem no caso de empate pontual.

continua...

BB 1984

História Belenenses; 1945/46 III

O Belenenses já era grande

Era um dado adquirido que o Belenenses “pré-1946” era já um “Grande”.

Fundado em 1919 por um dos maiores génios do futebol português, Artur José Pereira, iria alcançar em poucos anos o topo. E o papel de Artur José Pereira fez-se sentir mesmo até 1946, isto apesar de trágica e ironicamente ter falecido poucos anos antes (em 1943) e de ter abandonado as suas funções de treinador das camadas jovens do Clube em 1937/38 (curiosamente foi em 1945 que Cândido de Oliveira o elegeu como “o melhor jogador português de todos os tempos”).

Augusto Silva, o treinador campeão de 1946, era considerado como o maior discípulo de Artur José Pereira. Como jogador foi o grande líder da equipa após a retirada de Artur, um dos “Leões de Amesterdão” (Jogos Olímpicos de 1928).

Foi também ele que assumiu definitivamente o comando como treinador após a retirada do “mestre”, após uma breve mas solidária passagem de Cândido de Oliveira (entre outras coisas, fundador do jornal “A Bola” – curiosamente em 1945 - e do Casa Pia).

Augusto Silva e o também ex-jogador azul Rodolfo Faroleiro (treinador principal em 1941/42 e 1942/43, sendo depois o adjunto de Augusto Silva) deram continuidade ao valiosíssimo trabalho de prospecção e formação de novos talentos – a esmagadora maioria ainda “made in Belém” - bem como aos exigentes métodos de treino e preparação física. No entanto foi ainda o próprio Artur Pereira a descobrir, por exemplo, o talento do grande Mariano Amaro!

Não se pode ignorar também o contributo do lendário Scopelli, que revolucionou o futebol português enquanto jogador-treinador do Clube (assumiu o cargo de treinador na época de 1939/40, sucedendo a uma breve passagem de Lippo Hertzka, sendo também o treinador em 1940/41).
Augusto Silva retomou o seu cargo como principal treinador para a época de 1944/45, após a curta passagem do húngaro Alexandre Péics.

Pelo caminho, o Belenenses conquistou 3 Campeonatos de Portugal (tantos quanto Benfica e só menos um que Porto e Sporting), 5 Campeonatos de Lisboa e uma Taça de Portugal. Aliás nos triunfos precedentes obtidos na década de 40 (um Campeonato de Lisboa em 1943/44 e a Taça de Portugal em 1941/42) já haviam estado presentes alguns dos campeões de 1946.

Foram os casos de Serafim, Feliciano, Amaro, Quaresma, Gomes, Rafael, Elói e José Pedro, formando assim uma equipa extremamente jovem. Assinale-se também que na mesma época de 1945/46 o Belenenses conquistou também outro Campeonato de Lisboa (o 6º), vincando assim a sua supremacia total na época.

Para comprovar ainda o valor da nossa equipa é de destacar o convite feito pelo Real Madrid para a homenagem ao seu jogador Alonso. Em 15 de Maio de 1945 o Belenenses alcançou um espantoso empate em Madrid (2-2), sendo que no jogo de retribuição, nas Salésias, foi conseguido novo brilharete: vitória por 1-0. Sobre este e mais episódios que se sucederiam, aconselhamos a leitura dos episódios A amizade Belenenses - Real Madrid.

No historial do próprio Campeonato Nacional da 1ª Divisão, se até 1946 o Belenenses ainda não o tinha vencido, também é verdade que pouco faltou, adivinhando-se que o título chegaria mais cedo ou mais tarde (como chegou). Senão repare-se nas classificações obtidas:

1944/45 – 3º lugar em igualdade pontual com SCP (2º), a 3 (!) pontos do campeão SLB

1943/44 – 6º lugar (uma época então considerada como muito “má”, atente-se), atrás de SCP, SLB, Atlético, FCP e Olhanense

1942/43 – 3º lugar, 2 pontos (!) atrás do campeão SLB, 1 ponto atrás do SCP (2º)

1941/42 – 3º lugar, 8 pontos atrás do campeão SLB, 4 atrás do SCP (2º)

1940/41 – 3º lugar, 4 pontos atrás do campeão SCP, 1 ponto atrás do FCP (2º)

1939/40 – 3º lugar, 9 pontos atrás do campeão FCP, 7 atrás do SCP (2º)

1938/39 (1ª edição “oficial”) – 4º lugar, a 10 pontos do campeão FCP, a 9 do SCP (2º) e 8 do SLB (3º)

1937/38 – 5º lugar, a 13 pontos do campeão SLB, a 13 do FCP (2º), 12 do SCP (3º) e 1 do Carcavelinhos (um dos “antepassados” do Atlético)

1936/37 – 2º lugar, a 1 (!) ponto do campeão SLB

1935/36 – 4º lugar, a 4 pontos do campeão SLB, a 3 do FCP (2º) e 1 do SCP (3º)

1934/35 – 4º lugar, a 4 pontos do campeão FCP, a 2 do SCP (2º) e 1 do SLB (3º)

Em suma, nas 11 épocas até então disputadas, só por 5 vezes esteve o Belenenses afastado dos 3 primeiros lugares; nas restantes 6 vezes ficou muito, muito próximo do primeiro lugar; e em 3 dessas ocasiões terá mesmo falhado o título por muito, muito pouco (1936/37, 1942/43 e 1944/45).
Logo na época anterior (1944/45), não fossem dois golos duvidosamente anulados por um fiscal de linha em jogo contra o Sporting, teríamos sido já campeões (foi… o Benfica).

Um sucesso azul adivinhava-se. Ainda que, como já antes e como seria depois, seria de esperar que terceiros tentassem impedi-lo por todos os meios.

continua...

BB 1984

quinta-feira, 4 de março de 2010

História Belenenses; 1945/46 II

Portugal e a Europa, depois das Grandes Guerras

É curioso constatar que o título de 1946 foi alcançado praticamente um ano depois do fim da 2ª Guerra Mundial na Europa (a vitória final dos aliados sobre o Japão só se sucederia cerca de 3 meses mais tarde), enquanto a fundação do próprio Clube, em 1919, concretizou-se cerca de 10 meses após a declaração do Armistício da 1ª Guerra Mundial.

No entanto e como se sabe, as consequências das duas Guerras Mundiais foram distintas para o nosso País. Portugal participou como beligerante na 1ª Guerra Mundial, onde inclusive combateram alguns dos futuros jogadores do Belenenses, com destaque para Francisco Pereira, irmão do nosso grande fundador, Artur José Pereira (chegou a receber louvor pela bravura demonstrada em Moçambique).

No caso da 2ª Guerra Mundial o nosso país manteve a neutralidade. Embora fossem também tempos difíceis (e a neutralidade se traduzisse numa distribuição de apoios camuflados aos dois blocos beligerantes), não se comparam com os problemas vividos aquando do primeiro conflito.

Em 1945 já haviam decorrido cerca de 12 anos sobre a implantação do «Estado Novo», sendo que foi curiosamente nesse ano que a PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) foi convertida na famosa PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado).

As relações entre o Belenenses e o Estado Novo, contrariamente ao que se veicula com frequência, não se revestiam de nenhuma proximidade especial, muito menos de favorecimento. Nalguns casos sucedeu-se até o contrário. O melhor exemplo envolveu dois dos futuros campeões de 1946, Mariano Amaro e Artur Quaresma.

A 30 de Janeiro de 1938, antes de se iniciar um Portugal-Espanha, deu-se um episódio deveras curioso e praticamente desconhecido da maioria, que envolveu 3 jogadores do Belenenses então seleccionados (onde se incluía também Simões, para além de Amaro e Quaresma).

Defrontavam-se então Portugal sob a ditadura de Salazar e a Espanha de Franco, futuro ditador (ali travava-se ainda a sangrenta guerra civil, pelo que o jogo não foi reconhecido pelas instâncias internacionais do futebol).

Assim sendo, tinha-se tornado obrigatória a saudação fascista (naquele tempo «olímpica», mas que servia perfeitamente aos tempos) no alinhamento inicial. E foi então que alguns faltaram à regra: Quaresma ficou em sentido, não erguendo sequer o braço; Simões e Amaro ergueram os punhos cerrados, algo ainda mais afrontoso (parecia a saudação comunista). Juntou-se ainda o guarda-redes Azevedo, do Sporting, que encolheu ligeiramente os dedos (curiosamente, muitos anos mais tarde, Azevedo viria a confessar que era também adepto do Belenenses… para além de vir do Barreiro, como Quaresma).

A seguir ao jogo todos eles foram detidos pela polícia política (a PVDE) para interrogatório.
Como contou Quaresma uns anos mais tarde (Record, Janeiro de 2004): «Fomos à Pide e eles ficaram. Eu, deixando o braço em baixo, disse que me esquecera de o levantar. Não houve mais problemas porque o Belenenses moveu influências. Nunca fui político, mas embirrava com aquelas coisas do fascismo. O Barreiro era foco de comunistas opositores ao regime e eu era amigo de muitos. Mas fiz aquilo sem premeditação, foi um acto natural.»
Amaro e Simões acabaram também por ser libertados, embora fossem mais “activos” na sua contestação.

Mas eram jovens, já famosos, e os bons ofícios de gente ligada ao Clube ajudaram a resolver o caso. Fica ainda o rocambolesco da revista Stadium, que publicou uma fotografia «retocada» do alinhamento, com uns toscos dedos esticados acrescentados às mãos dos jogadores!

Continua...

História Belenenses; 1945/46

Foi em 1946 que o Belenenses conquistou o Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O maior título em futebol, da maior prova do desporto português.

Já antes o nosso Clube havia conquistado 3 Campeonatos de Portugal que, sendo à época a máxima competição, deveriam ser considerados como equivalentes. Contudo, os Campeonatos de Portugal eram disputados no formato que agora conhecemos como de “Taça” (por eliminatórias), enquanto os Campeonatos Nacionais da 1ª Divisão, introduzidos em 1935 e «oficializados» em 1938, consagraram a competição por pontos (todos contra todos).

Não sendo razão para menosprezar os Campeonatos de Portugal, como é frequente constatar nos diversos órgãos de Comunicação Social, é porém justo dizer que o título conquistado em 1946 terá sido o maior feito do Clube de Futebol “Os Belenenses” até hoje.

Para ser Campeão Nacional o Belenenses conseguiu 18 vitórias, um registo que só seria repetido em… 1987/88 (3º lugar), num campeonato já disputado por… 20 equipas! (18 vitórias, 12 empates e 8 derrotas, contra 18 vitórias, 2 empates e 2 derrotas em 1945/46, num campeonato com 12 equipas).




Algumas fotos com história!!!







BB 1984